Da mesma maneira, a espiritualidade não surgiu agora. Acompanhou cada passo do ser humano, desde o momento em que ele percebeu que havia ao seu redor energias que iam muito além de sua compreensão.
Desde que tomou consciência de não ter o controle nem da vida, nem da morte.
Neste instante, surgiu também a dicotomia entre ciência e espiritualidade.
Observando a natureza, reparamos que fazíamos parte de um grande fluxo cósmico, pré-existente. Mas até que ponto poderíamos moldá-lo? Até que ponto poderíamos entender estas energias, domá-las, colocá-las à nossa disposição? Esta foi a questão que a ciência saiu para responder.
A verdade é que ciência e espiritualidade conviveram unidas por milhares de anos, até meados do século XVIII, quando alguns cientistas, movidos pelo infinito ego humano, resolveram lançar a absurda ideia de que se uma coisa é científica, não poderia ser espiritual, e vice-versa. Que os dois mundos não poderiam jamais conviver em harmonia.
Assim, hoje observamos renomados cientistas cegos pela defesa de uma bandeira que não faz nenhum sentido. Páginas e páginas gastas para defender o indefensável: se Darwin descobriu a forma de evolução dos seres, então Espiritualidade não Existe (?) – como se todo o mecanismos da teoria da evolução não precisasse por si só de uma origem; se existiu um Big Bang, então nosso planeta foi criado a partir dele, de forma que Espiritualidade não existe (?) – como se a criação do Big Bang não fosse um mistério por si só…
Felizmente, tal corrente começa a perder força. Muitos cientistas, entoados principalmente pelas novas descobertas da mente e da mecânica quântica, começam a voltar às origens, compreendendo que ciência e espiritualidade são duas faces da mesma moeda, e não têm como andar separadas. Uma não existe sem a outra.
Nunca houve dois mundos SEPARADOS: o espiritual, e o material. Se há espírito, este é feito de matéria, tão igual uma rocha de frente ao mar, ainda que de uma frequência energética mais sutil. E a matéria, por sua vez, é composta da mesma estrutura do mundo espiritual, só que mais densa.
Dê-se o nome que se der, no final TUDO é ENERGIA. Toda a espiritualidade será estudada pela ciência e, toda ciência, evoluirá com o mundo espiritual que nos rodeia.
Um não exclui o outro. Ao contrário, quanto mais a Ciência e a Espiritualidade unirem as mãos em prol da evolução da humanidade, quanto antes conheceremos os intrínsecos detalhes do Universo, do funcionamento do Mundo e dos nossos próprios corpos e mentes, trazendo-nos a completude da união espírito-ciência.
In: DK
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